

Edson Fachin derrubou uma decisão da Justiça do Paraná que havia anulado o acordo de delação feito por Alberto Youssef com o Ministério Público em 2004 no caso Banestado.
Em 2018, a Justiça paranaense considerou que ele quebrou o compromisso de não cometer mais crimes, em razão de novas condenações por lavagem de dinheiro na Lava Jato.
O ministro considerou que o acordo fechado em 2014 com a Procuradoria-Geral da República, no âmbito da própria operação, abrange todas as instâncias judiciais.
Apesar de manter o acordo do Banestado, Fachin ressalvou que o juiz poderá reavaliar os benefícios pactuados, considerando a eficácia da colaboração e cumprimento dos demais compromissos.
No caso Banestado, Youssef foi acusado de operar no mercado de câmbio paralelo.