Líderes partidários ouvidos por O Antagonista afirmaram que, ao contrário do que alegou o presidente Jair Bolsonaro durante a semana, não há acordo no Congresso para votar a proposta que amplia os critérios previstos para o chamado excludente de ilicitude para agentes de segurança e militares.

A proposta foi incorporada no pacote anticrime em 2019, mas foi rejeitada pelo grupo de trabalho que tratou do tema. Líderes de Câmara e Senado ressaltaram a O Antagonista que a prioridade agora é votar matérias de caráter econômico. “Nossa prioridade é achar um substituto do auxílio emergencial”, admitiu um líder governista em caráter reservado.

Ontem (5), durante inauguração de um complexo esportivo no Paraná, Bolsonaro afirmou: “Pretendo botar em votação, já acordado, conversado, com os presidentes da Câmara e do Senado, e vai passar pelo Parlamento, o excludente de ilicitude para policiais em operação”.