Em discurso, Lula cita Deus e fala em reconciliação nacional: “Não existem 'dois Brasis’” Em discurso, Lula cita Deus e fala em reconciliação nacional: “Não existem 'dois Brasis’”
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Em discurso, Lula cita Deus e fala em reconciliação nacional: “Não existem ‘dois Brasis’”

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 30.10.2022 21:30 comentários
Brasil

Em discurso, Lula cita Deus e fala em reconciliação nacional: “Não existem ‘dois Brasis’”

Durante o seu discurso da vitória, o presidente eleito Lula (PT) declarou que chegou a hora de baixar as armas, “reunir de novo as famílias, refazendo os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio”. “Não existem dois Brasis”, declarou o petista...

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Em discurso, Lula cita Deus e fala em reconciliação nacional: “Não existem ‘dois Brasis’”
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Durante o seu discurso da vitória, o presidente eleito Lula (PT) declarou que chegou a hora de baixar as armas, “reunir de novo as famílias, refazendo os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio”. “Não existem dois Brasis”, declarou o petista.

Lula também ressaltou que a sua vitória representa um “imenso movimento democrático que se tornou acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais”. O petista ainda classificou a sua vitória nas urnas, ainda que pela menor margem da história, como uma “ressurreição política”.

Ele também defendeu a retomada do diálogo entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Citando Deus em diversos momentos do discurso, Lula prometeu retomar programas de combate à fome e fazer do Brasil referência em programas de desmatamento. Ele também fez acenos ao pequeno trabalhador, ao microempreendedor individual, declarou que pretende instituir programas de programas de inclusão social e falou também em liberdade religiosa em seu terceiro mandato.

“Esta não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram nessa campanha. É a vitória de um imenso movimento democrático que se formou, acima dos partidos políticos, dos interesses pessoais e das ideologias, para que a democracia saísse vencedora”, disse o petista.

“A partir de 1º de janeiro de 2023 vou governar para 215 milhões de brasileiros, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis. Somo um único país, um único povo, uma grande nação. Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio”, declarou o petista.

“Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio. A ninguém interessa viver num país dividido, em permanente estado de guerra. Este país precisa de paz e de união. Esse povo não quer mais brigar. Esse povo está cansado de enxergar no outro um inimigo a ser temido ou destruído”, acrescentou Lula.

“É preciso reconstruir a própria alma deste país. Recuperar a generosidade, a solidariedade, o respeito às diferenças e o amor ao próximo. Trazer de volta a alegria de sermos brasileiros, e o orgulho que sempre tivemos do verde-amarelo e da bandeira do nosso país. Esse verde-amarelo e essa bandeira que não pertencem a ninguém, a não ser ao povo brasileiro”, disse o presidente eleito.

O petista também ressaltou que enfrentará um “desafio imenso”, e que vai trabalhar pelo “crescimento econômico”. Em um aceno ao agronegócio, Lula afirmou que pretende fazer do país o líder mundial na produção de alimentos e que vai retomar o Minha Casa, Minha Vida e que vai tentar reduzir desigualdades sociais.

“E é essa democracia que nós vamos buscar construir a cada dia do nosso governo. Com crescimento econômico repartido entre toda a população, porque é assim que a economia deve funcionar – como instrumento para melhorar a vida de todos, e não para perpetuar desigualdades”, declarou.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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