Juiz ataca Bolsonaro em sentença. É a “merdocracia” da Justiça trabalhista Juiz ataca Bolsonaro em sentença. É a “merdocracia” da Justiça trabalhista
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Juiz ataca Bolsonaro em sentença. É a “merdocracia” da Justiça trabalhista

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3 minutos de leitura 19.01.2020 20:26 comentários
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Juiz ataca Bolsonaro em sentença. É a “merdocracia” da Justiça trabalhista

Em sentença de processo trabalhista proferida pelo juiz Jerônimo Azambuja Franco Neto, o magistrado chamou o momento atual de “merdocracia neoliberal neofascista”. O juiz substituto da 18ª Vara do Trabalho de São Paulo, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, condenou um restaurante a...

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Juiz ataca Bolsonaro em sentença. É a “merdocracia” da Justiça trabalhista
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Em sentença de processo trabalhista proferida pelo juiz Jerônimo Azambuja Franco Neto, o magistrado chamou o momento atual de “merdocracia neoliberal neofascista”.

O juiz substituto da 18ª Vara do Trabalho de São Paulo, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, condenou um restaurante a pagar indenização por danos morais, “a demonstrar o pagamento do piso salarial, seguro de vida e de acidentes e assistência funerária aos funcionários”. E mandou ver na “merdocracia” e outras delicadezas ao discorrer sobre o contexto, para fazer a sua fundamentação:

“O ser humano Weintraub no cargo de Ministro da Educação escreve ‘imprecionante’. O ser humano Moro no cargo de Ministro da Justiça foi chamado de ‘juizeco fascista’ e abominável pela neta do coronel Alexandrino. O ser humano Guedes no cargo de Ministro da Economia ameaça com AI-5 (perseguição, desaparecimentos, torturas, assassinatos) e disse que ‘gostaria de vender tudo’. O ser humano Damares no cargo de Ministro da Família defende ‘abstinência sexual como política pública’. O ser humano Bolsonaro no cargo de Presidente da República é acusado de ‘incitação ao genocídio indígena’ no Tribunal Penal Internacional.”

E ainda:

“Creio que as palavras supra bem elucidam o que denomino merdocracia, isso mesmo, o poder às merdas. O sufixo ‘cracia’ significa poder e domínio. Já o substantivo ‘merda’ pode significar excrementos orgânicos, alguém pejorativamente ou interjeição de sorte no meio cultural (a ser vítima de diversas censuras, como no caso do filme Marighella censurado no Brasil ou na esdrúxula censura judicial ao Especial de Nataldo Porta dos Fundos). A acepção aqui privilegiada é aquela quando referida a uma merda feita, uma cagada, ou seja, fez algo errado.
Em suma, merdocracia vem a sintetizar o poder que se atribui aos seres humanos que fazem merdas e/ou perpetuam as merdas feitas. E tudo isso em nome de uma pauta que se convencionou chamar neoliberal, ou seja, libertinar a economia para que as merdas sejam feitas. Mas há a merda fundamental por trás dessa pauta. A existência do Estado nos marcos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e da Constituição do Brasil (1988) é voltada à promoção da igualdade e dos direitos humanos fundamentais, elementos de inteligência odiados pela ignorância merdocrata.
Depois do Golpe de 2016, o Brasil passou à 2a posição de país mais desigual do mundo, o 1% mais rico aqui é mais rico comparativamente a todos os demais 1% do mundo, houve uma explosão da letalidade policial em um sistema penal fracassado e racista. Portanto, a pauta neoliberal nada mais é do que a perpetuação das pulsões escravistas tão preponderantes em países como Brasil e EUA. Neoliberalismo e escravismo acabam sendo coisas que se retroalimentam.”

Sim, o magistrado escreveu isso. É mais uma prova de que a Justiça trabalhista precisa ser extinta. Ela, sim, é uma verdadeira “merdocracia”.

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