

O empresário Eike Batista foi absolvido por unanimidade pela Comissão de Valores Moibiliários (CVM), que regula o mercado financeiro, por uma acusação de ter prestado informações erradas sobre sua formação acadêmica às empresas X.
O relator do caso, diretor Alexandre Rangel, destacou que não foi demonstrado como a escolaridade de Eike poderia ter desempenhado um papel relevante na tomada de decisão dos investidores ou no exercício de direito de voto dos acionistas.
A qualificação apresentada pelo empresário, que atuou como diretor de várias empresas citadas, ia de engenheiro metalúrgico a bacharel ou graduado em engenharia metalúrgica. Em alguns casos, constava que ele “cursou engenharia”.
Segundo o relator, a Instrução 480 da CVM não exige esse tipo de informação.
A discussão sobre o currículo de Eike entrou nos holofotes em 2017, quando ele foi preso pela primeira vez.
O ex-bilionário foi levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, e teve que dividir espaço com outros seis presos da Operação Lava Jato que também não tinham diploma.