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Eduardo Bolsonaro, o gerador de crises

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3 minutos de leitura 28.12.2020 12:00 comentários
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Eduardo Bolsonaro, o gerador de crises

O deputado Eduardo Bolsonaro entrou neste ano numa disputa com os irmãos Carlos e Flávio para mostrar ao país quem é o filho mais problemático de Jair Bolsonaro. Um de seus primeiros feitos, em meio à pandemia de Covid-19, foi arrumar uma briga diplomática com a China...

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Eduardo Bolsonaro, o gerador de crises
Foto: Adriano Machado/Crusoé

O deputado Eduardo Bolsonaro entrou neste ano numa disputa com os irmãos Carlos e Flávio para mostrar ao país quem é o filho mais problemático de Jair Bolsonaro.

Um de seus primeiros feitos, em meio à pandemia de Covid-19, foi arrumar uma briga diplomática com a China, o maior parceiro comercial do Brasil. Em suas redes sociais, o filho do presidente culpou o país asiático pelo início do surto da doença.

Em reação, o embaixador chinês no Brasil disse que Eduardo foi infectado por um “vírus mental” e que as declarações estavam “infectando as amizades entre os nossos povos”.

O parlamentar também reincidiu em sua defesa da intervenção militar.

Em maio, o filho 03 do presidente da República citou o golpe de 1964 como exemplo de “clamor popular” e afirmou que seria natural se a população recorresse às Forças Armadas no caso de insatisfação com o desempenho do Congresso Nacional e STF.

Ao criticar as decisões dos ministros do Supremo no âmbito do inquérito das fake news, Eduardo cogitou a possibilidade de uma “medida enérgica” pelo presidente da República contra a corte (no ano passado, ele havia cogitado a edição de um novo AI-5). Disse ainda que participava de reuniões em que se discute “quando” – e não “se” – acontecerá a ruptura” no Brasil.

Após as declarações, Eduardo foi denunciado por quebra de decoro parlamentar ao Conselho de Ética da Câmara.

Também foi intimado pela Polícia Federal a depor sobre os atos antidemocráticos. Em depoimento, o deputado disse que sua fala sobre a “medida enérgica” contra o STF não era “uma defesa de ideia.

Foi uma análise de cenário, e não uma defesa de ideia, que a frase está na esfera de cogitação futura e incerta”, afirmou.

Nas redes sociais, insinuou ainda que os bolsonaristas sofrem perseguição similar à adotada pelo regime nazista contra os judeus. E saiu em defesa da extremista Sara Winter, presa por promover manifestações antidemocráticas.

Depois da saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, o “Dudu Bananinha” passou a copiar as calúnias petistas para atacar o ex-ministro.

Disse, por exemplo, que Moro era um “espião” e que ele “se mostrou um excelente sujeito político traindo o presidente”. Além disso, comemorou uma denúncia contra o ex-juiz apresentada por advogados de Lula.

Eduardo, a exemplo do resto da família, também mostrou que não é dado a fazer transações convencionais pelo sistema bancário. O Globo revelou que o filho 03 do presidente pagou, durante a aquisição de dois apartamentos comprados na zona sul do Rio de Janeiro, entre 2011 e 2016, um total de R$ 150 mil em dinheiro vivo — o equivalente a R$ 196,5 mil corrigidos pela inflação. Em dezembro, a PGR informou ao STF ter aberto uma investigação preliminar para apurar o caso.

Eduardo ainda provocou novo atrito diplomático com a China, ao acusar a empresa Huawei de usar o 5G para fazer espionagem, ecoando Donald Trump. A embaixada chinesa reagiu e disse que o Brasil poderia “arcar com as consequências negativas” desse tipo de comportamento. Eduardo apagou a postagem no Twitter, mas a crise com o maior parceiro comercial do país (mais uma) já havia sido instalada.

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