

“Não sei quantas vezes um presidente interferiu com superintendentes da PF”, diz Roberto DaMatta.
“Noto, porém, que foi esse diálogo espúrio entre Estado e empresas que inventou a Lava Jato, conduzida impecavelmente por Sergio Moro.
As interferências corroem a igualdade e o anonimato relativo, mas crítico, das democracias. Quando ele é obscurecido ou ideologizado, como foi o caso dos governos petistas, viu-se que constituíam o tumor de protagonismos escusos e o berço da corrupção.”
O antropólogo conclui:
“Assistir em pleno século XXI a um enredo já equacionado no século XIX (…) não é apenas ofensivo e deprimente. É uma merda!”