O processo envolvendo a renegociação do acordo de delação da JBS retornou outras cinco vezes para o gabinete de Augusto Aras após a investida feita pelo advogado Frederick Wassef em favor da empresa junto à PGR, diz a Crusoé.

A primeira vez foi no dia 9 de outubro, ou seja, cinco dias após o encontro entre o advogado de Jair Bolsonaro e o subprocurador-geral José Adonis Callou de Araújo Sá.

A peça permaneceu na PGR até o dia 24 daquele mês, quando foi devolvida ao STF, para o gabinete do ministro Edson Fachin.

No dia 28 de outubro, o processo da JBS retornou ao gabinete de Aras, ficando até o dia 4 de novembro. No mês seguinte, a peça ficou outros três dias para análise do PGR.

Como a Crusoé revelou, Wassef foi à PGR no dia 4 de outubro do ano passado para tratar do acordo de colaboração da empresa dos irmãos Batista.

Antes do encontro, Bolsonaro pediu a Aras para que seu advogado fosse recebido na Procuradoria-Geral da República.

Leia aqui a reportagem de Fabio Leite.