Em meio aos atos de 7 de Setembro, nos quais Jair Bolsonaro renovou seu ímpeto golpista, a cúpula do MDB está sendo pressionada a obrigar seus mandatários que são líderes do governo a entregar as funções.

O senador Eduardo Gomes, de Tocantins, eleito pelo Solidariedade, assumiu a liderança do governo Bolsonaro no Congresso em outubro de 2019, no lugar da deputada Joice Hasselmann.

Já o senador Fernando Bezerra Coelho, de Pernambuco, é líder de Bolsonaro no Senado desde o início do governo.

“O MDB precisa tomar uma posição firme e definitiva em relação à presença do partido à frente de lideranças deste governo”, disse a O Antagonista o senador Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado.

Nos bastidores, a cobrança pelas destituições de Gomes e Bezerra aumenta. Em reunião na semana passada, a juventude nacional da sigla, com representantes de 25 estados e do Distrito Federal, formalizou um pedido para que os líderes entreguem as funções ou mesmo sejam afastados do partido.

O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi, tem evitado tratar desse assunto publicamente. O MDB, como já noticiamos, pretende lançar a pré-candidatura de Simone Tebet ao Planalto até o fim de setembro.