A Crusoé obteve a íntegra do pedido do MP do Rio de Janeiro que resultou na prisão de Fabrício Queiroz.

“Os promotores mencionam um possível envolvimento de Fabrício Queiroz com milicianos do Itanhangá para formatar um plano de fuga para toda a sua família. Esse plano, afirmam, contaria com a participação de Capitão Adriano, o miliciano que viria a morrer três meses depois em confronto com a polícia.

Diz o Ministério Público no pedido que levou à ordem de prisão de Fabrício Queiroz:

‘Conforme será demonstrado ao longo da presente peça, a análise do material apreendido demonstrou que os ora requeridos embaraçaram o regular andamento da investigação, com dinâmica estruturada, que envolveu atos de adulteração de provas, informações falsas nos autos, sonegação de endereços e paradeiros de investigados, além de possível envolvimento de FABRÍCIO QUEIROZ com milicianos do Itanhangá e um plano de fuga organizado para toda a família do operador financeiro que contaria com a atuação do então foragido ADRIANO MAGALHÃES DA COSTA NÓBREGA’”.