O prefeito Marcelo Crivella tenta impedir seu impeachment da mesma forma que Michel Temer impediu seu afastamento após denúncias de Rodrigo Janot: distribuindo cargos e poder na administração pública aos políticos que votam o pedido na Câmara – no caso, a municipal.

O presidente da Casa, Jorge Felippe (MDB), havia dito que “a situação de Cesar Benjamin no governo é insustentável” (em razão das divergências com o chefe da Casa Civil de Crivella, Paulo Messina) e hoje ganhou de presente a exoneração do agora ex-secretário de Educação.

Crivella também exonerou o restante dos indicados no governo por vereadores que não votaram como ele queria no projeto de taxação dos inativos: os emedebistas Rafael Aloísio Freitas e Rosa Fernandes; e Marcelo Arar, do PTB.

Com isso, abriu espaço para distribuir cargos ao baixo clero e garantir maioria em plenário para rejeitar o pedido de impeachment.

O prefeito conta com Jorge Felippe e sua turma para se manter no poder.

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