Renan Calheiros Pretende Indiciar Até 53 Pessoas; Entenda Renan Calheiros Pretende Indiciar Até 53 Pessoas; Entenda
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CPI da Covid: Renan pretende indiciar até 53 pessoas; leia lista completa

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Wilson Lima
5 minutos de leitura 15.10.2021 19:19 comentários
Brasil

CPI da Covid: Renan pretende indiciar até 53 pessoas; leia lista completa

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), pretende indiciar até 53 pessoas por crimes de pandemia, infração de medida sanitária, emprego irregular de dinheiro público, falsificação de documentos, prevaricação...

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Wilson Lima
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CPI da Covid: Renan pretende indiciar até 53 pessoas; leia lista completa
Foto: Adriano Machado/Crusoé

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), pretende indiciar até 53 pessoas por crimes de pandemia, infração de medida sanitária, emprego irregular de dinheiro público, falsificação de documentos, prevaricação, crimes contra a humanidade e crimes de responsabilidade.

A lista preliminar, à qual O Antagonista teve acesso, foi apresentada a alguns senadores e ainda pode ser alvo de mudanças. Hoje, o relator da CPI conversou individualmente com alguns integrantes do colegiado. Na segunda-feira, ele pretende fazer uma exposição mais detalhada dos crimes e participação de todos ao longo da pandemia.

Como mostramos mais cedo, Renan sugeriu o indiciamento de Jair Bolsonaro, por 11 tipos penais – entre os quais, crime de pandemia com resultado em morte; infração de medida sanitária; emprego irregular de dinheiro público; crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

O relator também pedirá o indiciamento de Carlos Bolsonaro; Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro; de oito deputados federais, entre os quais o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e de três ministros: Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Braga Netto (Defesa).

O pedido de indiciamento de Braga Netto ainda é visto com cautela por outros integrantes da CPI. Entretanto, é defendido por senadores como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Renan decidiu incluir a responsabilização do ministro nesta sexta-feira.

A solução encontrada pela CPI é pedir o indiciamento dele como servidor público por crime de pandemia, para não vincular os crimes às atividades militares do ministro.

Além disso, nessa reta final, há senadores que defendem o indiciamento do ministro da CGU, Wagner Rosário, por crime de prevaricação. Porém, Rosário ainda não consta na lista preliminar de Renan.

Ainda na “lista de Renan”, aparecem, neste momento, os nomes dos ex-ministros Eduardo Pazuello (que deve ser alvo de um capítulo à parte do relatório final), Fábio Wajngarten e Ernesto Araújo.

Renan também pedirá o indiciamento de personagens periféricos como o cabo Luiz Paulo Dominguetti e o empresário Cristiano Carvalho, ambos da Davati; da médica Nise Yamaguchi; do infectologista Paolo Zanoto e dos empresários Luciano Hang e Carlos Wizard.

Leia a lista completa:

1 – Presidente Jair Bolsonaro

2- Senador Flávio Bolsonaro

3 – Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)

4 – Vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ)

5 – Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

6 – Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni

7 – Ministro da Defesa (e ex-ministro da Casa Civil), Walter Braga Netto

8 – Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR)

9 – Deputado federal Osmar Terra (MDB-RS)

10 – Deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ)

11- Deputada federal Bia Kicis (PSL-DF)

12 – Deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP)

13 – Deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ)

14 – Deputado federal General Girão (PSL-RN)

15 – Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello

16 – Ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo

17 – Ex-ministro de Comunicações Fábio Wanjgarten;

18 – Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho no Ministério da Saúde;

19 – Regina Célia de Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin;

20 – Ex-secretário executivo da Saúde Elcio Franco;

21 – Ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Dias;

22 – Ex-diretor da Anvisa José Ricardo Santana;

23 – Marcelo Augusto Xavier da Silva, presidente da Funai;

24 – Robson Santos da Silva, secretário especial de saúde indígena;

25 – Arthur Weintraub, ex-assessor especial da Presidência

26 – Médica Nise Yamaguchi;

27 – Virologista Paolo Zanoto;

28 – Tenente-médico da Marinha Luciano Dias Azevedo

29 – Empresário Luciano Hang;

30 – Empresário Carlos Wizard;

31 – Secretário de ciência, tecnologia, inovação e insumos estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto;

32 – Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos;

33 – Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos;

34 – Coronel Marcelo Bento Pires, ex-coordenador de logística do Ministério da Saúde;

35 – Danilo Trento, diretor de relações institucionais da Precisa Medicamentos;

36 – Marcos Tolentino, dono da FIB Bank;

37 – Raimundo Brasil, sócio da VTCLog;

38 – Andrea Lima, CEO da VTCLog;

39 – Cabo da PM Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati;

40 – Cristiano Carvalho, representante da Davati;

41 – Coronel Helcio Bruno Almeida, proprietário do Instituto Força Brasil;

42 – Pedro Batista Júnior, diretor executivo da Prevent Senior;

43 – Marcellus Campelo, ex-secretário de Saúde do Amazonas;

44 – Túlio da Silveira, advogado da Precisa Medicamentos;

45 – Emanuel Catori, diretor-presidente da Belcher Farmacêutica;

46 – José Alves Filho, representante da farmacêutica Vitamedic;

47 – Otávio Fakhoury, vice-presidente do Instituto Força Brasil;

48 – Blogueiro Allan dos Santos;

49 – Blogueiro Paulo Enéas;

50 – Blogueiro Carlos Adriano Ferraz;

51 – Roberto Goidanich, ex-presidente da Fundação Alexandre Gusmão;

52 – Marconny Faria, lobista ligado a Jair Renan Bolsonaro;

53 – Mauro Luiz de Britto Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina;

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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