Os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês receberam autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar testes com o uso de plasma de pacientes recuperados da Covid-19 em pessoas hospitalizadas pela doença em estado grave, diz a TV Globo.

O plasma é a parte líquida do sangue que concentra anticorpos após a doença. O tratamento já foi usado usado nas epidemias de H1N1 e Ebola.

“Se a terapia funcionar como nós estamos esperando, dentro dos parâmetros que nós estamos esperando, ela deve ser útil para evitar que um grande número de pessoas vá para a UTI, que é justamente onde está o maior gargalo”, disse Luiz Vicente Rizzo, diretor de pesquisa do Albert Einstein

“O objetivo da pesquisa, entre outras coisas, é claramente diminuir o número de pacientes que necessitem de suporte de Terapia Intensiva.”

Na semana passada, a Anvisa divulgou uma nota em que reconhece que o plasma tem potencial de ser uma opção para tratamento da doença.

A agência alertou também para o número limitado de amostragem e de estudos que comprovem a eficácia do procedimento.

Nos Estados Unidos, como publicamos, a FDA — agência de medicamentos americana — aprovou na última sexta-feira testes clínicos envolvendo a retirada de plasma sanguíneo de pacientes recuperados da Covid-19.