Carminha Jerominho, candidata a vereadora do Rio de Janeiro pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), já foi eleita para o cargo com mais de 22 mil votos em 2008 pelo PT do B.

Ela acabou sendo presa no ano seguinte e tendo seu mandato cassado sob a acusação de arrecadação ilegal de recursos. Dois anos depois, sem condenação, foi solta e reconduzida ao cargo pelo TRE do Rio.

A dentista de 42 anos é filha de Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, acusado de fundar, ao lado do irmão, Natalino, a maior milícia do Rio, conhecida como Liga da Justiça.

Em biografia publicada no site de sua campanha deste ano — concentrada na zona oeste do Rio –, Carminha diz que a família é vítima de “uma das mais evidentes e abjetas perseguições da história política carioca”.

Jerominho e Natalino são alvos hoje da Operação Sólon, que apura crimes de organização criminosa e lavagem dinheiro associados a crimes eleitorais.