

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal (STF), deu cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro explique as razões do plano de executar o desfile de 7 de Setembro na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento seria alusivo aos 200 anos de independência, mas também deve ser uma prova de força das manifestações de Bolsonaro.
A ministra instrui uma ação aberta pela Rede Sustentabilidade, que quer impedir a mudança de quaisquer planos do desfile de 7 de Setembro na cidade — normalmente realizado no centro da capital fluminense. Para o partido, o ato convocado pelo presidente da República para Copacabana tem fim claramente político-eleitoral, sendo verdadeiro ato de campanha.
“Foram convocados os seus apoiadores para demonstrarem sua potencial força eleitoral, nada tendo relação com fim estatais ou cívicos, mas apenas ao interesse pessoal e eleitoral do presidente da República na sua reeleição”, escreveu a legenda à corte.