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“Capitã Cloroquina” teve Covid em março e ainda não tomou vacina

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 25.05.2021 13:10 comentários
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“Capitã Cloroquina” teve Covid em março e ainda não tomou vacina

Mayra Pinheiro, conhecida como "Capitã Clorquina", afirmou hoje, durante sessão da CPI da Covid, que ainda não tomou vacina contra a doença. Ela é médica e já poderia ter sido imunizada...

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“Capitã Cloroquina” teve Covid em março e ainda não tomou vacina
Foto: Reprodução

Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Clorquina”, afirmou hoje, durante sessão da CPI da Covid, que ainda não tomou vacina contra a doença. Ela é médica e já poderia ter sido imunizada.

Mayra disse aos senadores que não se vacinou porque, segundo ela, foi diagnosticada com Covid no dia em que receberia o imunizante.

O Antagonista recorda que a pediatra anunciou em 21 de março que tinha começado a sentir sintomas da doença, ou seja, mais de dois meses atrás. Na ocasião, Mayra afirmou que estava usando o tal “tratamento precoce”.

Leia abaixo a publicação da “Capitã Cloroquina” em março, no Facebook:

“Numa quarta-feira comum de trabalho comecei a ter dor na garganta. A noite mialgia e artralgia. Na quinta-feira, febre, cefaleia intensa, anosmia e prostração. Colhi o RTC-PCR, mas o quadro era muito característico de Covid-19.

Sem hesitar, comecei o tratamento precoce que já prescrevi para tantos amigos e familiares. Já passei por algumas experiências pessoais de doenças, inclusive neoplásica. Nunca havia pensando na morte como um desfecho. Recebi o resultado e a confirmação não me surpreendeu.
Estava com Covid-19, longe de casa e daqueles que amo, morando sozinha e sujeita às regras de segregação, que me deixaram impossibilitada de receber até as entregas do delivery.

Por dois dias, estive toxemiada e sem condição de sair da cama para quase nada. Muitos amigos médicos cuidaram de mim à distância, com zelo e um carinho indizível.
Na cabeceira da cama: Ivermectina, Hidroxicloroquina, Bromexina, Azitromicina, Zinco, Vtamina D e Proxalutamida.

Alguém ao ler esse relato perguntará: por que tantos medicamentos antivirais? Porque todos têm mecanismos de ação diferentes e podem abortar a doença na fase viral. Porque quando a sensação de morte surge de forma inesperada, você usa todos os recursos que podem trazer benefício. E foi viver que escolhi.

No 3o dia da doença, os sintomas esmaeceram. No 4o dia pude dizer com alegria que estava praticamente assintomática, exceto pela obstrução nasal e anosmia, e grata a Deus, pela oportunidade de experimentar uma doença que não desejo para ninguém e que já ceifou a vida de parentes, amigos queridos e de gente desconhecida, que vira uma estatística, mas que é muito importante para alguém.

Penso em quantas vidas poderiam ter sido salvas se o SUS tripartite funcionasse de forma eficiente e as demandas crônicas e as mazelas denunciadas pelos profissionais e conselhos de saúde estivessem resolvidas, para que numa pandemia sem precedentes, a verdade escancarada não fosse capaz de causar tantas mortes. Os governos anteriores fecharam 42 mil leitos, negligenciaram os profissionais e não se conserta isso no meio de um desastre.

Penso no tempo perdido discutindo, se o tratamento precoce tem evidências 1A, nos embates ideológicos que impedem o debate público por melhores soluções para saírmos dessa pandemia sem mais tragédias diárias e sem falir o país inteiro.

Estou viva e mais determinada a salvar as vidas que puder. Não importa quantas, mas quero ser a diferença.”

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