A Crusoé, em reportagem sobre o achaque dos militares bolsonaristas, intitulada “Braga Netto, o golpista de araque”, diz:

“Durante as últimas décadas, prevaleceu nas Forças Armadas a postura que ficou conhecida como a do “grande mudo”: a de que os integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deveriam silenciar sobre os fatos do país, para não interferir nas tomadas de decisões e, sobretudo, para preservar a caserna de qualquer ruído político. A postura nunca foi unanimidade entre os militares, mas, desde o fim da ditadura, vigorou o consenso geral de que ela seria mais salutar para garantir a credibilidade das forças. Sob Jair Bolsonaro, parte da caserna abandonou a mudez política e passou ao patamar de comentarista da cena nacional. Alguns poucos, como Braga Netto, não se contentaram com o ofício de analistas do cenário político e acham que podem ser interventores. Eles, no entanto, não passarão.”

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