“Boto minha cara no fogo pelo Milton”, diz Bolsonaro, sobre ‘bolsolão do MEC’ “Boto minha cara no fogo pelo Milton”, diz Bolsonaro, sobre ‘bolsolão do MEC’
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24.03.2022

“Boto minha cara no fogo pelo Milton”, diz Bolsonaro, sobre ‘bolsolão do MEC’

Durante sua live semanal, Jair Bolsonaro (foto) defendeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, acusado de ter liberado recursos para prefeituras a partir da influência de dois pastores evangélicos, Arilton Moura e Gilmar Santos...

Durante sua live semanal, Jair Bolsonaro (foto) defendeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, acusado de ter liberado recursos para prefeituras a partir da influência de dois pastores evangélicos, Arilton Moura e Gilmar Santos.

Bolsonaro alegou que antes mesmo das denúncias do Estadão e Folha de S. Paulo, a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal já tinham instaurado investigações sobre o caso.

“O Milton, coisa rara de eu falar aqui, eu boto a minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele. A PF já abriu um procedimento para investigar o caso também, que está na esteira do que a CGU vinha fazendo. Agora, tem gente que fica buzinando, faz chegar para mim: ‘Manda o Milton embora, já tem um bom nome para botar aí’. Tem gente que quer botar alguém lá, mas não fala publicamente”, disse o presidente há pouco.

De acordo com Bolsonaro, em 27 de agosto do ano passado, Milton Ribeiro fez duas denúncias sobre a atuação dos pastores à CGU. Em seis meses, o órgão chegou à conclusão de que não houve o envolvimento de servidores públicos no episódio, por isso arquivou o procedimento administrativo.

Mesmo assim, segundo Bolsonaro, em 3 de março deste ano, a CGU pediu que a Polícia Federal investigasse a atuação dos pastores.

“Por que não tem corrupção no meu governo? Porque a gente age dessa maneira. A gente sempre está um passo à frente. Ninguém pode pegar alguém e dizer ‘oh, você esta desviando’. Tem que ter prova. Senão, é uma ação contra a gente. O Milton tomou as providências. E aí, alguns falam: ‘Ah, ele tinha 19 agendas [com os pastores]’. Se ele tivesse armando, não teria botando na agenda oficial, aberta ao público. É muito simples. Quando o cara quer armar, ele vai para uma piscina, vai em um fim de mundo ai, vai para uma praia, vai para o meio do mato. E assim que ele age. Não coloca na agenda, o nome do corruptor”, acrescentou o presidente da República.

Como registramos há pouco, após a denúncia, a ministra do STF, Cármen Lúcia, determinou a instauração de inquérito sobre Milton Ribeiro e autorizou a oitiva de Milton Ribeiro, dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, além dos prefeitos Nilson Caffer, Adelícia Moura, Laerte Dourado, Doutor Sato e Calvet Filho.

Na última terça, áudio publicado pela Folha mostrou Milton Ribeiro falando em priorizar amigos de pastores a pedido de Bolsonaro. O esquema, apelidado de Bolsolão do MEC, foi revelado pelo Estadão.

Assista:

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“Boto minha cara no fogo pelo Milton”, diz Bolsonaro, sobre ‘bolsolão do MEC’

Durante sua live semanal, Jair Bolsonaro (foto) defendeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, acusado de ter liberado recursos para prefeituras a partir da influência de dois pastores evangélicos, Arilton Moura e Gilmar Santos...

Durante sua live semanal, Jair Bolsonaro (foto) defendeu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, acusado de ter liberado recursos para prefeituras a partir da influência de dois pastores evangélicos, Arilton Moura e Gilmar Santos.

Bolsonaro alegou que antes mesmo das denúncias do Estadão e Folha de S. Paulo, a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal já tinham instaurado investigações sobre o caso.

“O Milton, coisa rara de eu falar aqui, eu boto a minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia com ele. A PF já abriu um procedimento para investigar o caso também, que está na esteira do que a CGU vinha fazendo. Agora, tem gente que fica buzinando, faz chegar para mim: ‘Manda o Milton embora, já tem um bom nome para botar aí’. Tem gente que quer botar alguém lá, mas não fala publicamente”, disse o presidente há pouco.

De acordo com Bolsonaro, em 27 de agosto do ano passado, Milton Ribeiro fez duas denúncias sobre a atuação dos pastores à CGU. Em seis meses, o órgão chegou à conclusão de que não houve o envolvimento de servidores públicos no episódio, por isso arquivou o procedimento administrativo.

Mesmo assim, segundo Bolsonaro, em 3 de março deste ano, a CGU pediu que a Polícia Federal investigasse a atuação dos pastores.

“Por que não tem corrupção no meu governo? Porque a gente age dessa maneira. A gente sempre está um passo à frente. Ninguém pode pegar alguém e dizer ‘oh, você esta desviando’. Tem que ter prova. Senão, é uma ação contra a gente. O Milton tomou as providências. E aí, alguns falam: ‘Ah, ele tinha 19 agendas [com os pastores]’. Se ele tivesse armando, não teria botando na agenda oficial, aberta ao público. É muito simples. Quando o cara quer armar, ele vai para uma piscina, vai em um fim de mundo ai, vai para uma praia, vai para o meio do mato. E assim que ele age. Não coloca na agenda, o nome do corruptor”, acrescentou o presidente da República.

Como registramos há pouco, após a denúncia, a ministra do STF, Cármen Lúcia, determinou a instauração de inquérito sobre Milton Ribeiro e autorizou a oitiva de Milton Ribeiro, dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, além dos prefeitos Nilson Caffer, Adelícia Moura, Laerte Dourado, Doutor Sato e Calvet Filho.

Na última terça, áudio publicado pela Folha mostrou Milton Ribeiro falando em priorizar amigos de pastores a pedido de Bolsonaro. O esquema, apelidado de Bolsolão do MEC, foi revelado pelo Estadão.

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