Jair Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas para o controle da área externa do presídio federal em Brasília. Decreto assinado pelo presidente e o ministro Sergio Moro estabelece que a ação do Exército começa hoje e vai se estender até o dia 6 de maio.

A decisão ocorre após mal-estar entre o governo do DF e Moro sobre a segurança da penitenciária diante de informações de que que o PCC tinha um plano para resgatar Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, no Presídio Federal de Brasília,

De acordo com o decreto,  o Ministério da Defesa definirá a atuação das forças, como a área de cobertura, e ainda fará a  articulação com as forças de segurança pública competentes e com o apoio de agentes penitenciários do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O  secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Gustavo Torres, chegou a enviar  um ofício ao Ministério da Justiça pedindo explicações sobre o real cenário do presídio federal em Brasília e qual o grau de ameaça para a população.

O ofício dizia ainda que o governo local considerava um erro estratégico grave a transferência/ permanência desses líderes na cidade que estão sediados todos os Poderes da República, todas as representações internacionais diplomáticas e oficias, e que recebe diuturnamente autoridades de todas as partes do Brasil e do mundo.

Em resposta, o Ministério da Justiça disse que não há riscos para a população e que “não há qualquer reclamação da permanência desses presos em Brasília, salvo do próprio Governo do Distrito Federal”.