Omar Aziz (PSD-AM) disse há pouco na CPI da Covid que a a exoneração de Roberto Dias do Ministério da Saúde foi resultado da participação do ex-diretor de logística na negociação por vacinas.

Desde janeiro deste ano, uma portaria do Ministério da Saúde deixou a cargo da secretaria executiva da pasta, chefiada pelo coronel Élcio Franco, as negociações para compra de imunizantes contra Covid.

“O senhor não tinha autoridade para tratar de vacina, qualquer vacina […] o senhor não tratou da Pfizer, da Covaxin, da Janssen, mas tratou de vacina com o cabo Dominguetti […] por isso que o coronel Élcio pediu sua exoneração, porque o senhor atravessou a discussão de vacina quando não era sua alçada.”

Segundo o presidente da CPI, Dias “podia discutir vacina no bar, no restaurante, mas não no Ministério da Saúde”. Afirmou ainda que “leva à desconfiança” de todos a “pressa de marcar um jantar” para tratar de um assunto que não seria da alçada de Dias.

Dias então respondeu que “não houve negociação”, apenas “a verificação da existência das 400 milhões de doses”.

“A minha exoneração se deve a esse fato esdrúxulo de 1 dólar. E foi feita de forma açodada, sem nenhuma verificação.”