O almirante Flávio Rocha (foto), secretário especial de Assuntos Estratégicos e um dos militares mais próximos a Jair Bolsonaro, assumiu um papel complementar ao do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, o que tem gerado incômodo em integrantes do governo, diz O Globo.

Desde abril do ano passado, quando França tomou posse no Itamaraty, o almirante fez 21 viagens internacionais, enquanto o chanceler realizou 19 no mesmo período.

No último dia 7, o secretário voltou a Brasília depois de uma viagem de 20 dias por 11 países do Oriente Médio e do Leste Europeu. As andanças de Rocha, segundo o jornal carioca, têm incomodado alguns ministros. Para eles, as viagens extrapolam os limites do posto que ele ocupa.