"Aspecto político ainda não está dado" para impeachment, diz Ciro "Aspecto político ainda não está dado" para impeachment, diz Ciro
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“Aspecto político ainda não está dado” para impeachment, diz Ciro

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 01.07.2020 16:47 comentários
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“Aspecto político ainda não está dado” para impeachment, diz Ciro

Para Ciro Gomes, apesar de Jair Bolsonaro estar "se desmoralizando rapidamente", ainda faltam condições políticas que sustentem um processo de impeachment...

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“Aspecto político ainda não está dado” para impeachment, diz Ciro
Foto: Adriano Machado/Crusoé

Para Ciro Gomes, apesar de Jair Bolsonaro estar “se desmoralizando rapidamente”, ainda faltam condições políticas que sustentem um processo de impeachment.

“O processo de impeachment é jurídico e político. A parte jurídica está sustentada. Ele [Bolsonaro] comete crimes de responsabilidade quando confraterniza com grupos que pedem o fechamento das instituições da democracia, quando expõe a comunidade brasileira ao genocídio em função de como administra a pandemia e quando faz obstrução da Justiça aparelhando a Polícia Federal para defender interesses privados, dele e da sua família de criminosos. Porém, o aspecto político ainda não está dado. Bolsonaro ainda tem um terço do apoio popular e as regiões Sul e Sudeste do país”, afirmou Ciro em entrevista à Deutsche Welle.

“Enquanto estiver assim, é improvável que o Congresso Nacional reúna dois terços dos votos contra ele. Mas é um processo que está em elaboração. Ele está se desmoralizando rapidamente, e a democracia tem que estar preparada para, na hora própria, fazer o que tem que ser feito”, prossegue o pedetista.

Segundo Ciro, a situação do presidente deve se deteriorar nos próximos dias, principalmente em função do agravamento da epidemia de Covid-19 e da recessão econômica.

“Em setembro, o Brasil estará indo para até 150 mil mortes, segundo projeções científicas. Isso ficará flagrante na conta de Bolsonaro. E tem a economia. Chegaremos a 20 milhões de desempregados em agosto ou setembro, Bolsonaro está praticando um déficit primário que deve chegar a 917 bilhões de reais neste ano, seis vezes o pior déficit da história do Brasil, e o PIB brasileiro vai cair em torno de 9%, o dobro da média mundial. Isso vai cobrar um preço de Bolsonaro, e essa materialização estará mais ou menos dada por volta de setembro.”

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