O PROS iniciou, no sábado (20) à noite, o processo de cancelamento da candidatura de Pablo Marçal (foto) à Presidência da República pelo partido. A legenda enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pedido, fruto de uma sequência de mudanças no comando nacional.

Na sexta-feira (19), o ministro do STF Gilmar Mendes validou uma decisão da corte eleitoral, devolvendo a presidência do partido ao seu fundador, Eurípedes Jr.

Alinhado à campanha de Lula, Eurípedes decidiu desfazer os atos assinados pelo então presidente Marcus Holanda, afastado por decisão da Justiça, dentre os quais o principal foi lançar Marçal como nome do partido nas eleições presidenciais.

“Neste contexto, o PROS, de forma legitima e respaldado pelas decisões deste Tribunal, decidiu que não lançará candidatura própria para os cargos de Presidente e Vice- Presidente da República; e que ingressará na ‘Coligação Brasil da Esperança'”, resume o partido.

A decisão sobre o cancelamento da candidatura ainda deve ser analisada pelo ministro Alexandre de Moraes, que relata a ação.

A campanha lulista já conta com o tempo do PROS para o horário eleitoral – quando confirmado, Lula passaria a ter um minuto a mais de tempo de TV que Jair Bolsonaro.