Jair Bolsonaro sancionou ontem o projeto que, entre outras coisas, permite que empresas comprem vacinas contra a Covid-19.

Pelo texto aprovado, porém, as empresas, por enquanto, só podem adquirir imunizantes para doá-los ao Sistema Único de Saúde (SUS). Depois que todos dos grupos prioritários forem vacinados, aí, sim, a iniciativa privada poderá comprar vacinas para livre distribuição, mas com a obrigatoriedade de continuar doando 50% das doses para o SUS.

“Não é uma competição entre setor público e privado: é comunhão de vontades, é convergência, é união, é solidariedade. É disso que nós precisamos. Nós não precisamos saber de onde vem, desde que seja certificada a vacina; adquirida por quem for, nós temos que usá-la para vacinar, especialmente os mais vulneráveis, o grupo de risco, no Brasil, de maneira prioritária”, disse há pouco Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, em reunião com governadores.

Pacheco foi o autor do projeto de lei.

A Agência Senado noticiou dizendo que “o instrumento legislativo permite a participação do setor privado com ações de filantropia, com gestos de solidariedade, para a compra das vacinas e a doação ao Sistema Único de Saúde”.