2 meses após aprovação da Anvisa e sem comprar nada, governadores podem desistir da Sputnik V 2 meses após aprovação da Anvisa e sem comprar nada, governadores podem desistir da Sputnik V
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2 meses após aprovação da Anvisa e sem comprar nada, governadores podem desistir da Sputnik V

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Cedê Silva
3 minutos de leitura 04.08.2021 16:55 comentários
Brasil

2 meses após aprovação da Anvisa e sem comprar nada, governadores podem desistir da Sputnik V

Faz dois meses que a Anvisa forneceu autorização condicional para seis estados do Nordeste importarem doses da Sputnik V. Até hoje, nenhuma dose chegou ao Brasil, e o governador da Bahia já cogita publicamente desistir da vacina russa...

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Cedê Silva
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2 meses após aprovação da Anvisa e sem comprar nada, governadores podem desistir da Sputnik V
Reprodução/Rui Costa/YouTube

Faz dois meses que a Anvisa forneceu autorização condicional para seis estados do Nordeste importarem doses da Sputnik V. Até hoje, nenhuma dose chegou ao Brasil, e o governador da Bahia já cogita publicamente desistir da vacina russa.

“Nós fizemos reunião na semana passada, se não me engano, com os governadores do Nordeste, e nós fixamos um prazo: caso a Anvisa e o Ministério da Saúde continuem colocando obstáculo (sic), se demorar mais algumas semanas, não fará mais sentido de fato insistir na chegada da Sputnik. Por conta da chegada das [outras] vacinas. Nós compramos ela no primeiro semestre”, disse o governador Rui Costa, na noite de ontem (3), em seu canal no YouTube.

“Infelizmente, a Anvisa colocou tantos obstáculos e que (sic) até agora nós não conseguimos colocar a vacina aqui no Brasil”, acrescentou.

Procurada, a assessoria de imprensa do Consórcio Nordeste disse a O Antagonista que “até amanhã (5)” deve chegar a uma “posição formal” sobre a desistência da compra.

Em 4 de junho, há dois meses, a Anvisa autorizou a importação da russa Sputnik V e da indiana Covaxin, mas com uma série de condicionantes. Elas podem ser aplicadas em até 1% da população de cada estado (no caso da Sputnik V) ou até 1% da população do Brasil (no caso da Covaxin, cujo pedido de importação é do Ministério da Saúde).

Tem mais: as vacinas russa e indiana só podem ser aplicadas em uma lista específica de centros de referência. Existem apenas 53 em todo o Brasil. Ou seja, elas não podem ser aplicadas na enorme maioria dos postos de saúde.

Depois da aprovação condicional da Anvisa em 4 de junho a seis estados do Nordeste, mais estados também receberam autorização para importar a vacina russa, mas até agora nenhum levou a compra adiante.

Mesmo a aprovação sendo cheia de condicionantes, o governador Wellington Dias e o governo da Rússia celebraram a decisão da Anvisa.

O Ministério da Saúde disse que “a autorização excepcional de importação da vacina Sputnik V foi dada aos estados. É de responsabilidade dos entes federativos fazerem a importação do imunizante”.

Também procurado, o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) não se pronunciou.

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Cedê Silva

Cedê Silva é formado em Jornalismo pela UFMG e em Relações Internacionais pela PUC Minas. Começou a carreira como repórter do Estado de Minas, passou pelo Estadão, Veja BH e CQC, onde criou o quadro 'Choque de Realidade'. Desembarcou em 2019 em O Antagonista, com a missão de expor os absurdos diários da política de Brasília com reportagens em vídeo. É apresentador do Campeonato Brasileiro de Debates.

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